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Biblioteconomia e propósito: como ir além da técnica e aplicar a função social da profissão - 21/03/2017

No mês de março, dia 12, é comemorado o Dia do Bibliotecário e este é um momento propício para refletirmos sobre o papel deste profissional e os novos desafios que se apresentam no horizonte da carreira.


Para entender esta importante função social é relevante relembrar o surgimento das grandes bibliotecas da Antiguidade, entre os séculos VII e VIII a.C. . A Biblioteca de Alexandria representa o ápice desse período, pois durante sete séculos, entre os anos de 280 a.C a 416 d.C, reuniu o maior acervo de cultura e ciência da época.  Neste período o bibliotecário tinha papel destacado na sociedade, e suas funções iam além das obrigações de ordem prática. Estes profissionais atuavam como tutores dos príncipes reais, orientando-os nas leituras que deveriam fazer.


O bibliotecário, portanto, tem origem humanista e na filologia, ou seja, a ciência que tem como objetivo estudar uma língua através de textos escritos, num contexto mais amplo também se ocupando da literatura e da cultura de um determinado povo.


Entre os séculos XIII e XV, com as transformações ocorridas na Europa surgiram as universidades. Nasceu então o primeiro catálogo unificado, contendo o nome dos autores e obras, bem como a indicação das bibliotecas onde poderiam ser encontradas. Considera-se que foi a partir da criação destes espaços que o bibliotecário surgiu de fato como o organizador da informação, e, no Renascimento, consolidou seu papel como disseminador do conhecimento.


Com o avanço do tempo, o surgimento da imprensa e a disseminação dos livros, os bibliotecários desenvolveram processos e normatizações, passando a ter como foco a técnica, em especial a catalogação e a classificação, e não tanto os serviços aos leitores.


 


Tecnologia e resgate


 


A tecnologia propiciou a chegada de importantes recursos para a disseminação da informação, melhorando a experiência do usuário, tais como a biblioteca digital, streaming de vídeo e de áudio, cooperação e uso de dados interligados, entre outras possibilidades.


O bibliotecário recém-formado frequentemente não tem acesso às possibilidades mais modernas que o mercado já começa a oferecer. É necessário então acompanhar essas mudanças por iniciativa própria, e não esperar que a formação acadêmica lhe propicie todos os conhecimentos necessários. Eventos, artigos científicos, palestras muitas vezes gratuitas, estão no centro dessa transformação e o bibliotecário precisa manter a ânsia pela atualização constante.


Num cenário de alteração da biblioteconomia, com novos desafios e ferramentas disponíveis atualizados constantemente, o profissional deve se manter a par das novidades, para que a cada dia consiga cumprir melhor o seu papel na ciência da informação: promover o conhecimento, seja ele disponibilizado em qualquer plataforma.


Com as ferramentas certas e a vontade de atuar em seu propósito o bibliotecário transcenderá o papel de destaque que remonta à sua origem, ajudando a transformar uma sociedade inundada de informações e carente de conhecimento.

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